13 de julho de 2014

Alentejo: hoje no "The Guardian"

Começo a ler "Forget Ibiza. Forget the Riviera" e, sabendo do coração britânico, penso que vou ter uma surpresa e que vão falar neutralmente das maravilhas do Alentejo como o superior destino de férias, a última jóia das praias europeias por descobrir. Pois sim... Falam disso tudo, só que do ponto de vista da altivez com que olham o resto do mundo: na subalternidade. Na verdade, o artigo é a descrição encantatória de um sítio descomunalmente belo mas é a descrição britânica, não o esqueçamos:
- O Alentejo é um paraíso perdido com 40 ou 50 anos de atraso face à Europa;
- Não é a Toscânia porque não é tão bonito;
- Não é a Provença porque a sua gastronomia não é tão sofisticada.
Deixei de ler.
Quem se der ao trabalho, aqui:
http://www.theguardian.com/travel/2014/jul/12/-sp-portugal-alentejo-region-europe-finest-beaches




3 comentários:

Luz Santos disse...

Para mim o Alentejo... é o Alentejo...!
Não posso e mesmo que fosse possível não faria comparações.
Cada região do meu País é única, tal como as diversas regiões dos outroa países o são.
Há beleza por todo o lado o que varia é a maneira de ver, e a sensibilidade de cada pessoa, e ainda mais a razão porque gostamos ou não.
O Mundo é lindo apesar das guerras e tanta tragédia que por vezes nos leva a dizer: não gosto.
Quanto á culinária temos, tal como a Provença, muitas ervas aromáticas.
No Alentejo Litoral as dunas estão cheias de ervas para dar sabor ás iguarias para mariscos, peixes ou carnes.
A verdade é que os nossos restaurantes são procuradoa por estrangeiros que se cá vierem uma vez, voltam mais duas ou três vezes,
Dizem mal mas vão comendo...!

Carlota e a Turmalina disse...

Eu, estrangeira, mas nem tanto, amo a diversificada culinária portuguesa, do pão ao polvo :o)

Dalma disse...

Não me diga que não fez uma reclamação ao "Guardian"?! Há uns anos, ainda eu dava aulas, o mesmo Guardian publicou um mapa da Península Ibérica sem Portugal, isto é com o Oceano Atlântico a dar praias a Badajoz!
Como professora de Geografia deu-me uma fúria tão grande que escrevi sobre o assunto para a secção de correspondência dos leitores. Não sei se alguma vez me responderam pois regressada de férias deixei de poder comprar o dito jornal pois tal como hoje o Guardian não chegava à cidade cantada no poema de José Régio!