3 de outubro de 2014

Sente-se livre?

A Fundação Francisco Manuel dos Santos está a promover o seu 3º encontro de Reflexão, cujo tema é Em Busca da Liberdade. A pergunta feita é: "Sente-se Livre?"


Se mo perguntarem só posso dizer: "Claro que não!"


Com um divórcio a correr há SEIS anos que foi agora sanado mas que, à conta do crash do Citius, continua sem ser homologado eis porque não posso dizer que sou livre:


- Não tenho direito ao nome;
- Não posso voltar casar (se isso quisesse);
- Não posso adoptar (a lei é muito clara podem adoptar pessoas solteiras ou casadas e eu nem sou uma coisa nem outra);
- Não posso dispor da herança dos meus pais apesar de me ter casado apenas em comunhão de adquiridos porque o meu ainda-marido teria de dar consentimento;
- Não posso anular contas bancárias (mesmo que o BES caia) porque preciso da assinatura do dito cujo ainda-marido (que não vejo fisicamente há SEIS anos);
- Não posso dar entrada com o processo no Tribunal Internacional dos Direitos Humanos em Estrasburgo porque, legalmente, o processo em Portugal ainda não está concluído;
- Se eu morrer agora, o meu testamento não consegue deserdar o meu ainda-marido na totalidade, e eu tenho um testamento feito para estas eventualidades mortais que não se pode sobrepor à lei.


Sente-se livre?: "Livre?! O que é isso?"

2 comentários:

Cristina Torrão disse...

É preciso azar, Blonde! Então, agora que o divórcio foi sanado, haveria de vir o CITIUS?!
Mas que ganda gaita!!!

João Afonso Machado disse...

«Sanado» ou saneado? Ou decretado?
Em suma: aguarda julgamento ou sentença?
O TFM de Lx, se está nesse, realmente é um bocadinho lento.
ânimo!